segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Final de semestre pedindo carona.


O semestre está se encerrando. Cerrando as veias que sem conhecimento já estão quase mortas. Roxo e verde são cores que a pele não consegue esconder. Ossos, pele, tudo sobrevive com muito pouco. As depressões não são mais curadas com comida. A química é outra.

Tardes de muito sono em algo nada tentador. Sou obrigado, mas continuo a te amar. Na sua tarde também não tem sono, mas é diferente. Prazer as 15 com 22 ou seria 16? O telefone não para de tocar e continuo a me incomodar. Te amo idiota.

Lá na estrada só com a toalha e a mochila, velha mochila. Meus óculos estão sujos de tanta poeira. Meu nariz anestesiado não sente mais o cheiro de terra molhada. Sinto falta de tanta coisa. Tanta coisa não sente minha falta. Tanta coisa agradece à falha.

Um carro parou. Pensamentos atordoados e mentirosos. Não é assim, mas me forço a compreender sem entender. Essa é mentira, você nunca me quis. Sempre fui um passatempo empoeirado. 2° opção. Role de fim de noite. Companhia para a embriagues.

Me deparo com a beleza mas meu coração está muito acelerado. Meus olhos abertos não conseguem fixar um ponto. O ponto é você. Pra onde? Pra onde você for tudo bem?!. Claro, gostei de você. O espelho estava no porta luvas, a artificialidade me encontrou no meio da estrada quente da tarde. A viagem se inicia feliz e branca como sempre. Não fiz as provas do final de semestre. Perda de foco. Perda de motivação. Substituição de prazeres. Substituição de pessoas. Tento mas o ponto não é final, o ponto é de interrogação.



Pra onde este carro está indo?

2 comentários:

Anônimo disse...

Hey, obrigado pela informação!!
;)

Leandro Soares Oliveira disse...

huum... não entendí muito bem isso. Mas muito bem escrito! =)
Ótimo, Joãaaao!

vou te favoritar no meu blog. ok?

=D