quinta-feira, 22 de janeiro de 2009



É...aquela fase de inocência ta passando. Ontem você disse que eu não pareço mais aquele garoto ingênuo. É eu não sou, mas gosto que todos pensem que sou. Eu te pedi em casamento. Recebi uma resposta morna. Um garoto crescido e experiente. Mas nunca casei, acho que é isso que me falta. Casar. É o que eu mais quero agora. Uma casa, um filho, um cachorro, dois gatos, um carro novo na garagem e na caixa de correio varias contas.Não sou ingênuo e entendo todo o jogo. Tardes em casa de amigos. Tardes no novo brinquedo da internet. Estou entendendo o porque. Sou desconfiado. Tenho que relaxar. O fim do expediente se aproxima. A vontade por você aumenta. Talvez case comigo...talvez não. Estou certo que relaxar é a melhor alternativa. Vamos para a agenda do celular. Os T’s me esperam. Vou aproveitar enquanto a caixa de correio não fica cheia. Vou ter felicidade e relaxamento sobre o espelho, dividido por cartão. Vou me anestesiar enquanto meu casamento não chega e enquanto finjo que não sei o que se passa.















PS: Amigo é amigo (o resto do ditado todo mundo sabe)

terça-feira, 13 de janeiro de 2009


Estado: situação de algo ou alguém em determinado momento; condição.

É isso, “determinado momento”. O momento passou. Alias, que momento. Vários momentos. Quando eu estava contigo “determinado momento” era bom. O problema era quando eu não estava contigo. Abstinência. Entre tantas drogas ilícitas consumidas, você definitivamente é a pior que eu usava. USAVA. Não, você me usava. Você me fumava, tragava meu amor e baforava minha sanidade. Cheirava meus sentimentos e pela sua garganta anestesiada meu coração amargo passava.

Quando a tristeza e a indiferença são os únicos sentimentos presentes, o corpo se acostuma a sentir tanta dor. Quando confusão era tudo que eu enxergava não conseguia me lembrar da calmaria. Sem angustia vejo tudo como todos. Sem angustia a venda que tapava meus olhos chamada AMOR desfaz seu nó.















PS: Ainda te amo idiota.