terça-feira, 31 de janeiro de 2012

.errodeleitura.



Depressão em sonhos
Flores nos braços
Lençóis de seda
Álcool e dramin

Frutas saborosas
Cheiro adocicado
Branco aspirante
Calado e centrado

Abraços infantis
Memória fotográfica
Peles macias
Sorrisos amarelados

Noite sem fim
Dente travado
Desejos de marfim
Gozo belo amargo

domingo, 29 de janeiro de 2012

.terrenoencantado.





Na realidade nunca soube o que acontece dentro do seu mundo infinito. Infinitas possibilidades, tudo é certo e nada é contra as regras. Só arque depois. Esse é seu lema.
Mesmo dentro de todas essas possibilidades, não pensou duas vezes para aceitar seu convite. Um SMS dentro das 3 horas da manhã. Dizem ser essa a hora do diabo. Quem sabe?
Foi ao encontro de uma possível paixão. A vida corre por entre seus braços. O Pantanal é tão fabuloso quando a umidade está em alta, o calor faz a pele transpirar, o rosto brilha com naturalidade e as ruas ficam convidativas. Até mesmo onde visivelmente não há onde se divertir, quem dá uma chance ao acaso, acaba se perdendo em prédios enfileirados onde cada apartamento abriga um pequeno prazer.
O prazer do álcool, guiado por fumaça e canudos encantados, faz sua paixão aumentar. Depois de tudo feito e banho tomado, ficou observando seu sono, deitado ao seu lado. Sentia seu cheiro e fazia caminhos no vento, quase tocando sua pele, desenhando seu corpo no vento e memorizando cada parte daquele garoto. Preferiu não ser romântico. As mentiras devem continuar.
Infinitas possibilidades para um corpo que só quer ficar dopado. A verdade um dia aparece e tudo pode acabar. Prefere a anestesia da mentira. É tão egoísta que tem medo da própria sorte e do amor que outra pessoa pode sentir por ele. Não dá chances a si mesmo. Destinado ao pequeno. Uma pena.














































“Don't make me sad, don't make me cry
Sometimes love is not enough and the road gets though
I don't know why


Keep making me laugh,
Lets go get high
The road is long, we carry on
Try to have fun in the meantime”

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012



Caminha para Tóquio em passos de formiga,
autoimune de doenças, mentiras e concreto.
Foi até a Índia,
se banhou no Ganges,
chorou por sobre um corpo qualquer.
“Aqui não existe o impossível.”