terça-feira, 24 de março de 2009

Corre pra ponte...do rio que cai.


Não sei o que eu faço aqui, não sou importante. Não me mexo, não falo, não sou visto. Ontem foi o fim. Acabou? Não sei, mas foi o fim.O fim da sua hipocrisia velada, o fim das minhas duvidas, o fim da minha esperança. Nós nunca combinamos, sempre foi forçado. Nunca gostou de como me visto, de como me comporto, de como sou atrapalhado, do cartão fazendo a divisão, de canudo feito com nota de 1 dólar, do meu nariz escorrendo. Mas eu entendo, entendo perfeitamente, mesmo você não me pedindo desculpas pela gritaria. SAI DO MEU CARRO AGORA! Ok! Mas posso te falar? SAI DA MINHA VIDA PRA SEMPRE!
Sai correndo em direção ao nada, estava longe de casa e de mim. Não conseguia parar de chorar e de correr. Meus pensamentos passavam por assassinato e suicídio fazendo uma ponte no meu vicio em cartão e espelho. Mas minha segurança advinda não sei de onde fizeram meus passos irem diretamente para minha casa. Rivotril foi meu consolador e meu ombro amigo.









O momento é de avaliação.

terça-feira, 10 de março de 2009

Vai, sem duvidar.


Não me importo, sou alto suficiente. Seu amor cênico já me cansou. Não preciso de você para sobreviver. Vai me deixar? Ótimo, não vou ter que sujar minhas mãos ao tentar cavar uma desculpa para não te magoar ao explicar que "a culpa é minha". A culpa é sua, pouco me fudendo pra você. Na realidade me afundava em sinteticidade só pra te humilhar. Veja, essa matéria, sem vida é capaz de me preencher mais que sua inútil presença. Ela entra pelas minhas narinas e cai em minha corrente sanguínea instantaneamente após inalada. Você? Nem com seu toque fico excitado. Nem com suas palavras. Você não me basta. Você é passado. Você passou...e sinceramente? TARDE.







O espelinho de mão dá espaço para um espelho de parede. Minha boca amortece, meu ego aumenta. Grosseria é minha nova característica.