segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Um dia de aula (Uma auto-ironia)


O café da manhã é agradavelmente ruim.A faculdade talvez.Premio TV Morena, aquartelamento de pensamentos.Sentimentos sufocados.Aulas repetitivas e insossas.Engano o meu ego e me sinto sangrar.Transito entre a cigarra e a formiga, ainda não sei qual sou.É tempo de decidir.
Entre meus amigos sou um peso vegetal.Sinto, respiro, faço fotossíntese.Não me mecho.Choro as magoas de um relacionamento.A depressão me encanta.
As cadeiras são geladas.O quadro é verde.Tijolos marrons.O cinza paira no ar.Rostos condenados a olhar para frente.Murmúrios de desinteresse.Desolado no canto tento fazer um roteiro.Penso e dispenso.
Tento mudar.Nado contra a correnteza.Correndo nos corredores penso, reflito.Tenho uma nova idéia.Volto para o TV Morena.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008


Então ontem depois de tudo você se foi. Você se foi mais uma vez. Mais uma vez chorei. Começo a pensar se quem conheci é outro. Outra pessoa. Conheci alguém que vários conhecem, mas diferente. Da forma como você diz. Da cor. Do seu cheiro levo as recordações. Noites e dias quentes. Noites e dias frios. Com você o paradoxo sempre acontecia. Não sabia se ia me xingar ou dizer “Eu te amo”
Nunca consegui ao certo te entender. Sagitário é agora, depois é outra história. Depois é bem coisa de capricórnio. Lembra o dia das estrelas? Ver o céu com você era diferente. Tudo era diferente com você, até você.

É isso.
É pau é pedra é o fim do caminho?