quarta-feira, 22 de outubro de 2008


A redundância da frase no sopro da mesmice. O não do sim é inevitável na situação. Estou aqui. Você ali. Dias na noite com você. Na fumaça do sol te perder frente ao conhecimento. Não sofro. Gosto. Você ali não era. Eu era. Amigos sentados, canto dos bambus ao lado. A tarde é molhada e vazia. Falta talvez, mas tento controlar. Consigo. Sei que vai cair o sol. Os ponteiros se sentem mal. A musica toca. Vou de encontro a voz eletrônica. Você está ali como sempre. A redundância da frase no sopro da mesmice.

2 comentários:

Anônimo disse...

Quantos devaneios que saem desta cabecinha de cabelos encaracolados...que saudade da velha escola....daquele rapaz cheio de ambições que não ficavam só no papel...que hoje estão se tornando reais...como ele escreve bem...não me orgulho...me realizo!...descobri que o tempo não mata o amor...mas alimenta a dor da saudade que sinto por ele...João Paulo Bernal...a personificação do incomum...(pq nunca gostei de gente comum)

Amo-te

Leandro Soares Oliveira disse...

Esse seu post me lembrou de uma música do Paulinho Moska, que se chama: "Mesmice". Fala um pouco sobre isso que você escreveu...

Aliás, gostei daqui! :D

...Valeu por passar no meu!