quarta-feira, 22 de outubro de 2008


A redundância da frase no sopro da mesmice. O não do sim é inevitável na situação. Estou aqui. Você ali. Dias na noite com você. Na fumaça do sol te perder frente ao conhecimento. Não sofro. Gosto. Você ali não era. Eu era. Amigos sentados, canto dos bambus ao lado. A tarde é molhada e vazia. Falta talvez, mas tento controlar. Consigo. Sei que vai cair o sol. Os ponteiros se sentem mal. A musica toca. Vou de encontro a voz eletrônica. Você está ali como sempre. A redundância da frase no sopro da mesmice.