quinta-feira, 7 de maio de 2009

.inconstância transgredida.


As depressões já não são mais constantes, meu corpo aprendeu a produzir endorfina, depois de 25 anos era essencial para minha sobrevivência.

Vejo que todo o passado recente começa a me responder. Intrigas, traições, falsidade e egoísmo. Não fui tão sincero mas hoje nada faz sentido como no mês anterior. O tempo não volta e nem perdoa erros primários. O principio de causa e efeito é fato e a abundância de sorrisos são produtos daquelas empresas S/A que fabricam sonhos sem perguntar se você pode pagar ou não. E é caro, acredite.

Não preciso de tanta endorfina e nem preciso de mascar um chiclete durante horas seguidas com um gosto amargo na boca. Sim, não preciso. Fato. Mas como gerar a sensação e depois virar notícia? Ora, não sou um evento e nem preciso de buzz. Não preciso de você, mas eu te quero. Se você ficar ai parado a chuva vai chegar e te molhar e tenha certeza de que você não é um guarda-chuva.

O prato sempre vai pedir mais. Minha garganta quer ser anestesiada, mas dessa vez com sua saliva amarga. Com o seu desprezo profundo e suas atitudes egoístas.

Posso ser vegetariano, mas menti quando disse que não bebia.

Fique comigo e abandone seus pré julgamentos.








Fique...mas não espere suplica.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

.please don't ask me.

tenho que conseguir.Preciso, Meu futuro depende apenas do meu raciocínio lógico. Planejamento, busca, persistência, e principalmente auto controle(com ou sem hífen?). Não, não sei ainda, não sei qual caminho e sinceramente, não estou conseguindo enxergar. Tenho que ver a verdade e ela está bem na minha frente. Esse óculos é escuro de mais ou a angustia me cegou? Quantas perguntas, eu tenho todas as respostas mas não consigo pegar o lápis e escrever. Tenho que ter forças. Preciso me manter em pé. Mas como? Eu sei a resposta, tenho certeza...a verdade é dura, é crua, é nua, e eu tenho medo do seu corpo vermelho.

terça-feira, 24 de março de 2009

Corre pra ponte...do rio que cai.


Não sei o que eu faço aqui, não sou importante. Não me mexo, não falo, não sou visto. Ontem foi o fim. Acabou? Não sei, mas foi o fim.O fim da sua hipocrisia velada, o fim das minhas duvidas, o fim da minha esperança. Nós nunca combinamos, sempre foi forçado. Nunca gostou de como me visto, de como me comporto, de como sou atrapalhado, do cartão fazendo a divisão, de canudo feito com nota de 1 dólar, do meu nariz escorrendo. Mas eu entendo, entendo perfeitamente, mesmo você não me pedindo desculpas pela gritaria. SAI DO MEU CARRO AGORA! Ok! Mas posso te falar? SAI DA MINHA VIDA PRA SEMPRE!
Sai correndo em direção ao nada, estava longe de casa e de mim. Não conseguia parar de chorar e de correr. Meus pensamentos passavam por assassinato e suicídio fazendo uma ponte no meu vicio em cartão e espelho. Mas minha segurança advinda não sei de onde fizeram meus passos irem diretamente para minha casa. Rivotril foi meu consolador e meu ombro amigo.









O momento é de avaliação.

terça-feira, 10 de março de 2009

Vai, sem duvidar.


Não me importo, sou alto suficiente. Seu amor cênico já me cansou. Não preciso de você para sobreviver. Vai me deixar? Ótimo, não vou ter que sujar minhas mãos ao tentar cavar uma desculpa para não te magoar ao explicar que "a culpa é minha". A culpa é sua, pouco me fudendo pra você. Na realidade me afundava em sinteticidade só pra te humilhar. Veja, essa matéria, sem vida é capaz de me preencher mais que sua inútil presença. Ela entra pelas minhas narinas e cai em minha corrente sanguínea instantaneamente após inalada. Você? Nem com seu toque fico excitado. Nem com suas palavras. Você não me basta. Você é passado. Você passou...e sinceramente? TARDE.







O espelinho de mão dá espaço para um espelho de parede. Minha boca amortece, meu ego aumenta. Grosseria é minha nova característica.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Prato Seco


Sem a intenção de ficar fui tentado a permanecer. Um prato raso esquentado no fogão ou seus beijos molhados? Atordoado com tudo aquilo resolvi fugir. Eu uso apenas notas de dólar e não compartilho com ninguem OK! Minha fuga foi aspirante. Com toda loucura consegui por algumas horas esquecer o porque de toda aquela situação. Esqueci até o meu proposito da ida até sua casa. Mas sempre é assim, você sempre me dopa. Quando não é com amor é com cartão e espelho que nesse caso era prato. Angustiado, o sol já raiava. Seu lindo rosto brilhava e seu nariz estava um pouco branco. Seu sorriso grande e sua boca seca não me enganaram, eu tinha que falar...

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

.paralelos.

Você insiste em me perseguir. Minha ansiedade almenta junto com os números no relógio digital. Nunca, nunca vou te perdoar. Nunca vou te perdoar por fazer minhas noites serem regadas a lágrimas. Nunca vou te perdoar por tudo que disse. Nunca vou te perdoar por roubar minha sanidade. Nunca vou te perdoar por me fazer infeliz.
Você é tão lindo. Me faz pensar em terra. Consegue libertar meu espírito. Afasta os fantasmas. Me deixa livre. Não existe ressentimento. Existe verdade. Socos no peito. Brincadeiras de adultos. Risada. Cachoeira. Cartão e espelho. Ainda não te amo, mas quero casar com você.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009



É...aquela fase de inocência ta passando. Ontem você disse que eu não pareço mais aquele garoto ingênuo. É eu não sou, mas gosto que todos pensem que sou. Eu te pedi em casamento. Recebi uma resposta morna. Um garoto crescido e experiente. Mas nunca casei, acho que é isso que me falta. Casar. É o que eu mais quero agora. Uma casa, um filho, um cachorro, dois gatos, um carro novo na garagem e na caixa de correio varias contas.Não sou ingênuo e entendo todo o jogo. Tardes em casa de amigos. Tardes no novo brinquedo da internet. Estou entendendo o porque. Sou desconfiado. Tenho que relaxar. O fim do expediente se aproxima. A vontade por você aumenta. Talvez case comigo...talvez não. Estou certo que relaxar é a melhor alternativa. Vamos para a agenda do celular. Os T’s me esperam. Vou aproveitar enquanto a caixa de correio não fica cheia. Vou ter felicidade e relaxamento sobre o espelho, dividido por cartão. Vou me anestesiar enquanto meu casamento não chega e enquanto finjo que não sei o que se passa.















PS: Amigo é amigo (o resto do ditado todo mundo sabe)

terça-feira, 13 de janeiro de 2009


Estado: situação de algo ou alguém em determinado momento; condição.

É isso, “determinado momento”. O momento passou. Alias, que momento. Vários momentos. Quando eu estava contigo “determinado momento” era bom. O problema era quando eu não estava contigo. Abstinência. Entre tantas drogas ilícitas consumidas, você definitivamente é a pior que eu usava. USAVA. Não, você me usava. Você me fumava, tragava meu amor e baforava minha sanidade. Cheirava meus sentimentos e pela sua garganta anestesiada meu coração amargo passava.

Quando a tristeza e a indiferença são os únicos sentimentos presentes, o corpo se acostuma a sentir tanta dor. Quando confusão era tudo que eu enxergava não conseguia me lembrar da calmaria. Sem angustia vejo tudo como todos. Sem angustia a venda que tapava meus olhos chamada AMOR desfaz seu nó.















PS: Ainda te amo idiota.