sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Desculpa pelos palavrões


Não me importo em parecer idiota, grudento ou chato, até porque são definições criadas por erros cometidos em situações passadas. Cada um é um cada qual e nada é generalizado. Te observo a 108 horas, descontando o tempo em que conversamos por aplicativos. A tecnologia já me disse algumas coisas sobre você, talvez fatos que não saberia em poucas horas se nossas vidas fossem “Stranger Things”. Que bom.

Agora eu não consigo dormir, repassei todas as nossas conversas, todos os olhares e as tentativas de te beijar (que não existiram). Disse sim e não pras minhas vontades, mas cansei de tentar ser alguém que não sou. Não sou ansioso e muito menos um player. Eu sou vontade, eu sou fantasia, eu sou ação, se já tenho o não, busco o sim até o fim e a vida é mesma feita de finais.

Se você dormiu ou se não viajou, o medo e a dúvida foram seus companheiros. Eu estou aqui e é compreensiva a mentira inicial, afinal tenho 1,93 de altura, um sorriso largo e uma ironia repleta de frases desconexas, na tentativa de me aproximar posso ter te afastado. Normal.


Minha folga é na terça e o DVD de “Entrevista com o Vampiro” tá na mochila. Tudo bem se você comer porcaria, seu corpo tá bom pro verão. Quero ficar ao seu lado mesmo não gostando de praia. Preto é uma boa cor, principalmente em dupla. 

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