quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

.éoquetemprahoje.




Não existem evidências de que continuar pode acabar com tudo.Quero provas concretas da sua solidão. Tento e não consigo encontrar o que eu fiz, mas algo eu fiz. O sofrimento nunca vêm do nada. Más ações geram maus resultados. Más ações geram essa angústia aqui que eu tanto gosto. Nasci, deve ter sido este o erro do universo que ele tenta compensar me fazendo triste. Fracasso, dor, rancor. Tudo se une e consegue destruir um futuro promissor. Promissor? Onde? Na clínica Carandá?
Aqui bem dentro do meu estômago estão reunidos todos os pensamentos confusos que fazem doer tanto, que vira dor física. Sim, eu te amo demais, não consigo te esquecer e ao mesmo tempo eu quero te ter entre meus dedos pra te esmagar e cuspir na sua cara. Não sei se é ódio, não sei onde vai me levar, mas aquela mão que me pegava pela cintura estava quente só de tesão. Não era amor, era atração física da mais torpe possível. Sim, te comi, me apaixonei e não posso fazer mais nada a respeito de tudo isso.
Não quero repetir a dose, só quero esquecer tudo em uma linha e um shot.












Tequila aos desavisados, descamisados, desaforados, desconjuntados. Perdidos, coitados.