sexta-feira, 9 de abril de 2010

What Ever Happened to Baby Jane?


Às vezes me sinto como se fosse o personagem do filme que assisti, tento ser como ele, cometer os mesmos erros, as mesmas barbáries, as mesmas “junkices” me esquecendo de como o filme terminou. Sim, eu me esqueço do final e vivo como se nada tivesse o fim e seus resultados. Sabe aquela frase, plantando sei lá o que e colhe a tempestade, pois bem, que venha uma com tornados porque to a fim é de rodopiar.
Sim , sim, causei sentimento em você, paciência, não sou de ferro, acho que até sou, sabe, uma máquina, máquina de criar sentimentos. Já que pecado é algo inventado para vender perdão, quero comprar um pote de sorvete e me deliciar com a cobertura caindo bem no meu umbigo. Lambe vai, e aproveita pra movimentar a cabeça mais pra baixo.
Na rua eu to livre, eu posso ir até a esquina e fazer um telefonema, assim como eu posso fumar um cigarro e esperar a cinza queimar meu dedo. Você me espera?
Vai, me diz o por quê da sua impaciência, por que de tudo assim tão rápido e triste, tão depressivo. O doente aqui sou eu, você é a parte sã da história, você é o porto seguro, você não surta, não corre pro ópio, tem um emprego perfeito e não chora no meio da noite com medo de ficar sozinho, velho e ranzinza. Que que tá acontecendo com você?
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Vou alugar um filme e tentar ser outro personagem, já cansei desse aqui.




E a Branca de Neve? Como vai?

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