terça-feira, 10 de março de 2009

Vai, sem duvidar.


Não me importo, sou alto suficiente. Seu amor cênico já me cansou. Não preciso de você para sobreviver. Vai me deixar? Ótimo, não vou ter que sujar minhas mãos ao tentar cavar uma desculpa para não te magoar ao explicar que "a culpa é minha". A culpa é sua, pouco me fudendo pra você. Na realidade me afundava em sinteticidade só pra te humilhar. Veja, essa matéria, sem vida é capaz de me preencher mais que sua inútil presença. Ela entra pelas minhas narinas e cai em minha corrente sanguínea instantaneamente após inalada. Você? Nem com seu toque fico excitado. Nem com suas palavras. Você não me basta. Você é passado. Você passou...e sinceramente? TARDE.







O espelinho de mão dá espaço para um espelho de parede. Minha boca amortece, meu ego aumenta. Grosseria é minha nova característica.

Um comentário:

matheus matheus disse...

"Quando você não mais... não mais..."