Não me importo, sou alto suficiente. Seu amor
cênico já me cansou. Não preciso de você para sobreviver. Vai me deixar?
Ótimo, não vou ter que sujar minhas
mãos ao tentar cavar uma desculpa para não te magoar ao explicar que "a culpa é minha". A culpa é sua,
tô pouco me
fudendo pra você. Na realidade me afundava em
sinteticidade só pra te humilhar. Veja, essa matéria, sem vida é capaz de me preencher mais que sua
inútil presença. Ela entra pelas minhas narinas e cai em minha corrente
sanguínea instantaneamente após inalada. Você? Nem com seu toque fico
excitado. Nem com suas palavras. Você não me basta. Você é passado. Você passou...e sinceramente? TARDE.
O
espelinho de mão dá espaço para um espelho de parede. Minha boca amortece, meu ego aumenta. Grosseria é minha nova
característica.
Um comentário:
"Quando você não mais... não mais..."
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