segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

ohayō






Acordou.
Parecia que seu criado-mudo, este bem ao lado, repetia pequenos trechos de músicas que ouvia em outras situações.
Passou a mão bem acima dos remédios que ali estavam, como se fosse mexer o ar acumulado. A dança com os braços fez sua mão direita parar bem ao centro do rosto. Colocou a ponta do dedo na pontinha do nariz. Direcionou os olhos para o ponto indicado e então resmungou.










"Saudades da época em que só Dorflex no fim de semana e Aspirina nos dias de Jiraiya resolviam todos os meus problemas."

Um comentário:

rafael dalpiaz disse...

aguardo o livro. ou um café pra por pensamentos em dia. não tenho dorflex, nem aspirina, nem a certeza que há remédio pra todo tipo de dor, nem sei qual é a origem ou sintomas da sua, mas tô aqui brow, as vezes ainda mais silencioso que o normal, mas tô. fica bem joão ;)