terça-feira, 24 de março de 2009

Corre pra ponte...do rio que cai.


Não sei o que eu faço aqui, não sou importante. Não me mexo, não falo, não sou visto. Ontem foi o fim. Acabou? Não sei, mas foi o fim.O fim da sua hipocrisia velada, o fim das minhas duvidas, o fim da minha esperança. Nós nunca combinamos, sempre foi forçado. Nunca gostou de como me visto, de como me comporto, de como sou atrapalhado, do cartão fazendo a divisão, de canudo feito com nota de 1 dólar, do meu nariz escorrendo. Mas eu entendo, entendo perfeitamente, mesmo você não me pedindo desculpas pela gritaria. SAI DO MEU CARRO AGORA! Ok! Mas posso te falar? SAI DA MINHA VIDA PRA SEMPRE!
Sai correndo em direção ao nada, estava longe de casa e de mim. Não conseguia parar de chorar e de correr. Meus pensamentos passavam por assassinato e suicídio fazendo uma ponte no meu vicio em cartão e espelho. Mas minha segurança advinda não sei de onde fizeram meus passos irem diretamente para minha casa. Rivotril foi meu consolador e meu ombro amigo.









O momento é de avaliação.

2 comentários:

Leandro Soares Oliveira disse...

É bom fazer uma auto-alaviação de vez em quando. Nos faz parar pra pensar! :)

Ariane disse...

Lendo suas palavras, me vejo nessa mesma situação.
Eu me enxergo em cada linha, e relembro com vontade de chorar, que perdi tanta coisa por nada.
Mas ontem foi o fim, fim da mentira, fima da angustia de não saber, fim do sonho. Um amor daqueles que não era mesmo pra dar certo, que só serve como exemplo do que você nunca deve viver de novo.
Nem sei porque eu to dizendo isso, acho que eu precisava mesmo desabafar, mas não tenho muita inspiração pra escrever no meu blog, por isso resolvi comentar no seu.
O que me consola é saber que um dia, até a dor se torna lembrança, e que enquanto a ferida estiver aberta, eu posso aprender a controlar a dor.
Fique bem!
;*