É sempre assim, mentes criativas que justificam a salvação
com inteligência. Dizem que o trunfo é o cérebro.
Não quis magoar ninguém, através de ilusões continua o loop
dito como vício.
Liga pra entrar, tenta pra esquecer, e o que encontra é
solidão. Mas solidão já não era o ponto zero? Se nasceu sozinho, por que a
busca incessante de companhia?
Nem o próprio ego sabe a resposta de tantos questionamentos.
As grades são finas e pagas com dedos que escrevem sem cessar. As grades são
pagas com trabalho mental, mágica da sorte, sol surreal, ambição e piadas
maldosas.
Invenções para sobreviver. Nada é real. Visão e pensamentos são
moldados. Quem tem este poder pode ser superior ou cair em tarja preta. O que é
dado é cobrado e muitas vezes com sanidade.
Pouca idade é bônus, mas as horas passam, os dias passam, os
meses continuam e do nada mais um final de semana sufocante. Escolha 2 dias da
semana, pense sobre o que há e siga.
Vê a garota com dentes nas mãos. É inspiração de dias
nublados. Pode ser algo perdido, um jogo
em que não existem ganhadores. Olhos
atentos aos passos, sussurros de injúrias. Vai ter que mudar para Oz. Quando
passa o próximo tornado?
A noite é imensa e a cabeça não para. Entre os vãos das
grades ele chora pela garota, chora pelos garotos. Lança mão do azar, sente o
amargo na garganta e amaldiçoa o acaso. Escuta e esquece. O caminho não pode
ter curvas.
Texto cheio de perguntas que não respondem nada. Só sabe que
faltam camisas novas.
Choque, pneumonia e talento no lixo. Será mesmo que é tão
confiante da salvação?
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