Não sei o que eu faço aqui, não sou importante. Não me
mexo, não falo, não sou visto. Ontem foi o fim. Acabou? Não sei, mas foi o fim.O fim da sua hipocrisia velada, o fim das minhas duvidas, o fim da minha esperança. Nós nunca combinamos, sempre foi forçado. Nunca gostou de como me visto, de como me comporto, de como sou atrapalhado, do cartão fazendo a divisão, de canudo feito com nota de 1 dólar, do meu nariz escorrendo. Mas eu entendo, entendo perfeitamente, mesmo você não me pedindo
desculpas pela gritaria. SAI DO MEU CARRO AGORA!
Ok! Mas posso te falar? SAI DA MINHA VIDA PRA SEMPRE!
Sai correndo em
direção ao nada, estava longe de casa e de mim. Não conseguia parar de chorar e de correr. Meus
pensamentos passavam por assassinato e suicídio fazendo uma ponte no meu vicio em cartão e espelho. Mas minha segurança
advinda não sei de onde fizeram meus passos irem
diretamente para minha casa.
Rivotril foi meu consolador e meu ombro amigo.
O momento é de avaliação.