Todas as vezes que falarem “pela família”, vamos mandar um
shot.
A única forma de acompanhar sua partida era fazendo piada da
situação. Nem a racionalidade e o suposto coração gelado capricorniano
anestesiaram minha dor. E dói (sem trocadilhos).
Te ver partir dói tanto que até parece um folhetim, “oh
querida, eis aqui nossa separação, vais sem minha companhia, flameja meu
coração”, e olha que não sou desses que fantasiam a realidade, que forçam choros
e declarações, mas... você vai colocar suas malas em um carro, entrar, fechar a
porta e me deixar. Vida, devolva minhas fantasias.
Passe protetor solar, dirija com cuidado, tome Sprite num domingo
de ressaca, faça suas orações, dirija com cuidado, não esqueça do João.
Califórnia, Paris, Shangai, Cairo, Pequim, Kathmandu. Somos
eu e você.